sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Álbum de fotografias 2016

Eduardo Geada 2016
Cartaz do filme A Santa Aliança (1977)

Eduardo Geada 2016
Cartazes dos filmes O Funeral do Patrão (1975)
e Saudades para Dona Genciana (1985)

Eduardo Geada 2016
Cartazes dos filmes A Santa Aliança (1977)
O Funeral do Patrão (1975)
e Saudades para Dona Genciana (1985)
Exposição na S.N.B.A. (2016)
Eduardo Geada 2016
Cenário do filme Saudades para Dona Genciana (1985)

Eduardo Geada 2016
Cartazes dos filmes Sofia e a Educação Sexual (1974)
e Passagem por Lisboa (1993)


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Album de fotografias 2014

Eduardo Geada 2014
Eduardo Geada 2014 
Eduardo Geada 2014
Eduardo Geada 2014
Eduardo Geada 2014
Eduardo Geada 2014
Eduardo Geada 2014

terça-feira, 14 de maio de 2013

De Corpo e Alma episódio da série documental TEMOS FESTA de Eduardo Geada 1978



Documentário filmado em 1977 na Sobreira Formosa, vila e freguesia portuguesa do concelho de Proença-a-Nova, do distrito de Castelo Branco.         

Na altura, um tanto isolada do mundo, a pequena coletividade rural onde toda a gente se conhece vive nos períodos de festa as raízes de um ritual antigo a que todos se entregam de corpo e alma.

Desde a matança do porco que cada família celebra nas refeições ao longo do ano até á ousadia galhofeira com que os jovens enfrentam os cornos do toiro mostrando-se assim aptos à iniciação e à integração no grupo dos homens, quase tudo na festa participa dessa contaminação secreta entre o sagrado e o profano que caracteriza o ritual.


ver filme completo aqui


Ficha técnica

Realização      Eduardo Geada
Produção         RTP
Dir. Produção  Tó Luís Campos
Fotografia        Manuel Costa e Silva e José LuísCarvalhosa             
Montagem       Maria José Pinto
Som                Alexandre Gonçalves, Carlos Alberto e Carlos Filipe

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Estéticas do Cinema de Eduardo Geada


Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1985

Antologia de textos teóricos sobre cinema com organização e prefácio de Eduardo Geada.

Ver livro completo aqui

ÍNDICE

Depois do Cinema
Eduardo Geada

A Obra de Arte na Era da sua Reprodução Técnica
Walter Benjamim

A Face do Homem
Bela Balazs

Métodos de Montagem
Sergei Eisenstein

Observações sobre o Plano-Sequência
Pier Paolo Pasolini

Dois Tipos de Teoria do Filme
Brian Henderson

O Código-Matriz do Cinema Clássico
Daniel Dayan

História-Discurso
Christian Metz

O Ponto de Vista
Jacques Aumont

O Cinema Espectaculo de Eduardo Geada


Edições 70, Lisboa 1987

Sentado, olhos fixos no écran, o espectador deixa-se absorver pela realidade das imagens. Qual o segredo desse intenso prazer visual que só o cinema espectáculo consegue desencadear? É a resposta a essa pergunta que Eduardo Geada — realizador, professor e crítico de cinema — nos propõe num
ensaio original e notavelmente documentado.
(texto da contracapa)

Ver livro completo aqui

ÍNDICE GERAL

I. Genérico ............................................................................ 15

2. Estruturação do Campo Visual ..................................... 15
2.1. O Efeito de Ficção ..........................................................15
2.2. Teoria das Proporções ....................................................16
2.3. Percepção e Perspectiva ........................ ....................... 17
2.4. A Soberania do Olhar ................................................... 18
2.5. O Espaço Dramático ..................................................... 22
2.6. O Panóptico .................................................................. 22
2.7, O Olhar Soberano ......................................................... 23
2.8. O Tempo Livre dos Súbditos ........................................ 24

3. O Cinema de Corpo e Alma ......................................... 29
3.1. Um Tiro na Câmara Escura .......................................... 29
3.2. O Complexo da Múmia ................................................ 30
3.3. O Enigma do Rosto ...................................................... 34
3.4. Entre a Janela e a Moldura .......................................... 35
3.5. O Homem Transparente .............................................. 36
3.6. O Regresso ao Mesmo ................................................. 38

4. Emergência e Metamorfose do Público ....................... 45
4.1. Uma invenção sem Futuro ........................................... 45
4.2. O Écran das Ilusões ..................................................... 46
4.3. O Mudo não é Surdo ................................................... 50
4.4. A Elevação da Clientela .............................................. 52
4.5. O Controle Social ........................................................ 55
4.6. As Catedrais e o Culto ................................................. 56

5. O Brilho das Estrelas .................................................... 61
5.1. A Mercadoria e o Acontecimento ................................ 61
5.2. O Diferente, o Diferido, a Deferência ......................... 63
5.3. Os Heróis do Consumo ............................................... 70
5.4. Vitalidade, Velocidade, Violência .............................. 72
5.5. O Sangue e o Ouro ...................................................... 74

6. Mitológicas do Actor .................................................... 85
6.1. O Corpo e a Voz .......................................................... 85
6.2. O Rosto e o Resto ....................................................... 87
6.3. Material em Bruto ....................................................... 88
6.4. O Natural não Neutral ................................................ 90
6.5. A Sublime Imitação .................................................... 93
6.6. O Interior e o Exterior ................................................. 95
6.7. O Gesto Social ............................................................ 97
6.8. O Actor é um Reactor ................................................. 99

7. Os Dispositivos Formais .............................................. 107
7.1. O Conflito e o Consenso ............................................. 107
7.2. O Verdadeiro e o Falso ............................................... 109
7.3. Os Simulacros ............................................................. 111
7.4. Micronarrativa e Publicidade ...................................... 116
7.5. Os Imateriais Transnacionais ....................................... 118
7.6. O Fundo Musical ......................................................... 122

8. O Espectro da Crise ...................................................... 125
8.1. Preferências dos Públicos ............................................ 125
8.2. Televisão e Função de Imaginário .............................. 127
8.3. Passeio de Automóvel ................................................. 129
8.4. Os Filmes à Pressa ...................................................... 132
8.5. Quem vai ao Cinema? ................................................. 134
8.6. O Caso Português ........................................................ 136

9. O Prazer da Crítica ...................................................... 141
9.1. A Política dos Autores .................................................141
9.2. O Sistema e o Programa ............................................. 143
9.3. A Devoção do Cinéfilo .............................................. 146
9.4. A Estratégia da Aranha .............................................. 148
9.5. A Linguagem Cinematográfica ................................. 154
9.6. A Vontade de Saber ................................................... 156

10. Notas. Bibliografia e Índices ...................................... 159

Quadros

Quadro I - Evolução de Frequência Cinematográfica nos Principais Países Industrializados... 131
Quadro 2 - As Salas de Cinema nos E.U.A. .................................... 138
Quadro 3 - Idades do Espectador Americano .................................. 138
Quadro 4 - Salas e Frequência na Europa ....................................... 138
Quadro 5 - Espectadores de Cinema em Portugal ........................... 139
Quadro 6 - Salas de Cinema em Portugal ........................................ 140
Quadro 7 - Sessões de Cinema em Portugal .................................... 140
Quadro 8 - Televisores em Portugal ................................................ 140
Quadro 9 - Receitas de Cinema em Portugal ................................... 140

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Os Mundos do Cinema, de Eduardo Geada


Editorial Noticias, Lisboa 1998

Ver livro aqui


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
A impressão de realidade. Os efeitos de ficção. Os mundos possíveis. O cinema clássico. O cânone. A História e a narrativa.

2. O GESTO DO REALIZADOR
1903-1907. Edison. Porter. Griffith. O cinema primitivo. Predomínio do operador de câmara. A fragmentação do espaço. O poder de ubiquidade. O triunfo do filme de ficção.

3. ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
1908-1913. Griffith. Bitzer. Arvidson. Woods. Gish. Os ensaios teatrais. Histórias e actores de repertório. O conferencista. O raccord. Os cortes. A ilusão de continuidade. O espaço fílmico e o espaço dramático. A montagem alternada e a montagem paralela. A elipse. A amplificação. O grande plano. O rosto do actor e a luz interior. O declínio da representação histriónica. A noção de transparência. A função autor.

4. OS PASSOS EM VOLTA
1912-1916. Zukor. Pickford. B. P. Schulberg. Actores famosos em peças famosas. Filmes de Classe A e de Classe B. Block booking (distribuição conjunta). First running (circuitos de estreia) e reprise (reposição). O contrato e o salário da estrela. A matéria-prima e os valores de produção.

5. AS RECEITAS E OS COZINHEIROS
1912-1916. Woods. Loos. C. B. De Mille e W. De Mille. Ince. Sullivan. Greene. Goldwyn. A sequência cinematográfica. Os valores humanos universais. O orçamento e o desgloso (script breakdown). O argumento (story script) e o guião (shooting script). Filmar como está escrito. Os relatórios de produção. Os concursos de histórias. Os departamentos de argumentos. Os leitores. A sinopse. A propriedade literária. Os autores eminentes.

6. O ESPÍRITO DO MAL
Palmer. Loos e Emerson. Fairbanks. Forster. Como escrever filmes. O paradigma do Lobo Mau. O drama e o conflito. As acções mentais. A harmonia do mundo. O nó da intriga (plot point). A antecipação, o retardamento e o resultado previsto (pay off). O princípio do prazer. A história e o enredo. As motivações. A rapidez e a unidade de acção. As estruturas de concentração emocional. Os problemas da adaptação. A simpatia das estrelas. O herói e as paixões. A revelação, o clímax e a resolução. O final feliz. O acaso e a coincidência.

7. O TEMA AMERICANO
1908-1916. Griffith. Woods. Ball. Palmer. Loos e Emerson. Os palácios de cinema. O cinema como escola e como museu: a missão reformadora. O tema. A linguagem ecuménica. Planos de filmagem (takes) e planos de montagem (shots). O cinema-espectáculo. A dissecação da cena. A variedade visual. A liberdade de expressão. A amálgama entre História e ficção. A superioridade da democracia.

8. ESTRELAS QUE CHORAM
1916-1927. Swanson. Sennett. C. B. De Mille. Macpherson. Budd Schulberg. Pickford. Marion. Bow. Glyn. Os adereços e os cenários. A dimensão humana da representação. A ética hedonista. Os figurantes. Os filmes de mulher. O paradigma da Cinderela. Da mulher-criança à mulher independente. A atracção bissexual. A idolatria dos fans. Os reveses da fortuna. O sonho americano.

9. A FICÇÃO E A MENTIRA
1916-1923. Griffith. Stroheim. Loos. Emerson. Laemmle. Thalberg. Mais figurantes e mais cenografia. A logística da produção. O assistente de realização. O ódio e o vilão. A ficção e a mentira. A imaginação melodramática. O estúdio como fábrica de filmes. Contratos e padrões de trabalho.

10. DOMINAR, DESTRUIR, REINVENTAR
1917-1923. Schub. Eisenstein. Lunatcharsky. Meyerhold. Lenine. Kulechov. Vertov. Bogdanov. Sklovski. A revolução aprende com o cinema capitalista. O entretenimento e a propaganda. A montagem em planos curtos. A tipagem social. O efeito Kulechov. A geografia criativa. As pontes semânticas. Os futurismos contra o argumento e a ficção. O cine-olho e as cine-sensações. O Proletkult. A arte utilitária.

11. CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS
1924-1928. Goldwyn. Stroheim. Diderot. Zola. Daniels. Hersholt. Mayer. Thalberg. Schulberg: pai e filho. Sternberg. Os locais naturais e os homens autênticos: o realismo absoluto. O drama naturalista. A verdade cénica. Os espaços habitados. A deriva estética e a proliferação de sentidos. Mais estrelas do que há no céu. Fetichismo e perfeccionismo.

12. A SITUAÇÃO, A DECISÃO, A TRANSPARÊNCIA
Sullivan. Ince. Hart. Nichols. Curtiz. Ingrid Bergman. Bogart. Heróis determinados e relutantes. O pragmatismo contra a indecisão. A organização da narrativa em três actos. A cena de transfiguração e a redenção instantânea. Uma cultura de afirmação e integração. A situação
dramática. O anacronismo. O observador ubíquo e invisível. Composição central e frontal. A hierarquia expressiva. O sentido óbvio. A transparência narrativa. As estruturas interna e externa. Mise en scène, mise en cadre, mise en chaine. A escrita do argumento e a escrita do filme.
O sistema dos estúdios. Refazer os filmes.

13. OS EXCITANTES ESTÉTICOS
1923-1924. Eisenstein. Meyerhold. Koulechov. Shub. Vertov. O construtivismo. A biomecânica. O Proletkult. A montagem das atracções. Os reflexos condicionados. Pragmática e contexto comunicacional. O herói colectivo. A tipagem social. A forma do filme. O conceito
de plano. A máquina de semear ideias. O cine-punho contra o cineolho.

14. A MÁSCARA E A HIPNOSE
1922-1924. Goebbels. Harbou. Lang. O ideal do filme nazi. O folhetim. O maniqueísmo. O expressionismo. Os disfarces. O tirano e o caos. A palavra de ordem. A relação hipnótica.

15. ESTRANHOS OBJECTOS POÉTICOS
1925-1929. Eisenstein. Sklovski. Pudovkin. A sinédoque. A metáfora e a metonímia. A composição orgânica. O êxtase e o patético. Os formalistas russos. O efeito de estranheza. O objecto em contexto. A vanguarda. A imagem como signo. O cinema intelectual. A escrita ideogramática. A ditadura do sentido. A tomada de consciência. O guião de ferro. O manifesto do cinema sonoro.

16. O PARAÍSO PERDIDO
1921-1934. Hays. Swanson. De Mille. Quigley. Padre Lord. Breen. A censura. Os escândalos das estrelas. O cinema na vez do padre e do professor. O perigo dos escritores. A Fórmula Hays. Os Interditos e as Precauções. O Código de Produção. Os Dez Mandamentos. O prazer do mal. O poder, o crime e o sexo. Estrelas despertam o desejo de imitação.

17. O COMÉRCIO DA IMAGINAÇÃO
1926-1932. B. P. Schulberg. H. Mankiewicz. Furthman. Hecht Sternberg. Os diálogos. A experiência jornalística. A máquina de fazer dinheiro. O mau da fita. Ser ou não ser o autor. Os tarefeiros.

18. A PLANIFICAÇÃO E A MONTAGEM ANALÍTICAS
Dmytryk. Bazin. Munsterberg. Balazs. O raccord. A anotadora. A invisibilidade
da técnica. Tempos fortes e tempos mortos. A elipse. A mudança do plano. A montagem analítica. O cinema como processo mental. A atenção, a memória e a imaginação. O campo contracampo. O grau zero da escrita. Cineastas funcionais e problemáticos. O som indivisível. A escuta e o fora de campo. A música de fundo.

19. O TOQUE DO OLHAR
1927-1931. B. P. Schulberg. Sternberg. Pickford. Thalberg. Jannings. Furthman. Selznick. H. Mann. Dietrich. Eisenstein. A pintura. A pose. Filmar o pensamento. A ordem fabril. As retakes e as previews. A imagem do estúdio. Produção centralizada versus unidades de produção. Rushes. Os actores como pedra para esculpir. Obsessões que sobrevivem.

20. AS MÁQUINAS DO FUTURO
1924-1933. Lang. Pommer. Harbou. Marinetti. Goebbels. Americanismo. Taylorismo. Fordismo. O colosso e o ornamento. O expressionismo. O robot. A sociedade totalitária. O futurismo. Assassinos em série. As vozes sem corpo. As palavras de ordem. Os dispositivos de mediação.

21. MONÓLOGO A VÁRIAS VOZES
1930-1933. Eisenstein. Pickford. Fairbanks. Selznick. Tissé. Alexandrov. Montagu. Dietrich. Sternberg. Zukor. Lasky. Schulberg: pai e filho. Cooper. Joyce. Dreiser. O melhor filme do mundo. Os departamentos de publicidade. O pensamento íntimo das estrelas. O monólogo
interior. O filme como tribunal.

22. FOTOGENIA, GLAMOUR, VOYEURISMO
1930-1933. Dietrich. Sternberg. Delluc. Epstein. Trotti. Lawson. A mulher fatal. O corpo e a voz. A composição plástica. A fotogenia. O inconsciente do real. A inteligência do cinema. O glamour. A pose. A suspensão da narrativa. A imagem-fetiche. Os espaços mortos dos planos. Voyeurismo e exibicionismo. O passivo e o activo. Androginia feminina e sedução bissexual. Os personagens instantâneos. Os décors exóticos. Os valores morais compensatórios. O ciclo da mulher perdida.

23. O PRAZER DA ANSIEDADE
1921-1939. Zukor. Lasky. Hitchcock. Balcon. Montagu. Histórias visuais. O storyboard. A ansiedade profissional. A percepção do medo. A imagem do realizador. Começar pelo fim. O MacGuffin. A dupla perseguição. O filme-itinerário. O protagonista passivo. O mistério, a
surpresa e o suspense.

24. OS ESTÚDIOS E OS GÉNEROS
1928-1948. O sistema dos estúdios. O oligopólio vertical: produção, distribuição, exibição. As salas de estreia. Block booking e blind booking. O período de clearance. A economia de escala. A sessão dupla. Õs filmes de série B. O efeito de reconhecimento. A fábrica de sonhos. As convenções de género. Biografia e padronização psicológica. Personagens lisos e redondos. A procura da felicidade. O prazo limite. As duas linhas de enredo. A intertextualidade. A verosimilhança.

25. A GLÓRIA DO TRIUNFO
1924-1934. Hawks. Hecht. Hughes. Zanuck. Warner. Wallis. Foy.  Lawson. Hays. Histórias de cão. A reciclagem dos argumentos. A série B. A rapidez de acção. A cidade e a noite. Os filmes de primeira página. O relatório de produção. O darwinismo social. O ciclo dos gangsters. Os heróis fascistas. A escola do crime. O prazer do mal.

26. O SONHO E O RESSENTIMENTO
1931-1940. Loos. Thalberg. Scott Fitzgerald. Samuel Marx. Harlow. Herman e Joseph Mankiewicz. Lawson. Wanger. Budd Schulberg. Previews e retakes. Filmes só de estrelas. O argumento não é literatura. A escrita em grupo. Os nomes no genérico. A Associação de
Argumentistas. O comissário político. Os direitos de autor. A equação fílmica. O último magnata. Ideias que andam no ar.

27. A LETRA E O ESPÍRITO
1935-1942. Hitchcock. Selznick. Du Maurier. James. Fontaine. A fidelidade aos romances. A sinergia comercial. O filme-acontecimento. Filmes caros ou baratos. Chamariz publicitário e controlo da imprensa. A voz sobreposta. O olhar subjectivo e a consciência reflectora. A montagem na câmara. O triunfo da unidade de produção. A suspeita e a culpa universais. O filme como relação mental. A direcção de espectadores.

28. CADA UM É TANTA GENTE
1939-1942. H. Mankiewicz. Welles. Houseman. Schaefer. Hearst Perguson. Toland. Bazin. O teatro radiofónico. Os efeitos sonoros. A voz subjectiva e a voz sobreposta. Os truques de cenografia. A grande angular. O plano-sequência e a profundidade de campo. A ambivalência
ontológica da realidade. A montagem no interior dos planos. O espaço narrativo. A corrente de consciência. O flashback. A imagem do sujeito.

29. O VERDADEIRO E O FALSO
1939-1944. Ingrid Bergman. Kay Brown. Selznick. Whitney. Bogart. Curtiz. Cooper. Jennifer Jones. Fontaine. A estratégia das remakes. O trabalho de copista. Divinização e aburguesamento das estrelas. O brilho na ponta do nariz. O aluguer de estrelas. A análise das personagens.

30. NINGUÉM É UMA ILHA
1944-1945. Hemingway. Hawks. Faulkner. Samuel Marx. Thalberg. Zanuck. Warner. Furthman. Bacall. Backstory: de onde vêm as personagens? A mulher insolente. The Look. A direcção de actores e a arte do convívio. O trabalho em grupo. A firmeza de carácter. A segunda
oportunidade. A perícia profissional. O isolacionismo. A ética da amizade. Liberdade e ideologia.

31. OS DEMÓNIOS CONTRA A RAZÃO
1945-1946. Selznick. May Romm. Irene Mayer. J. Jones. Hitchcock. Hecht. Bergman. Lajos Egri. Lawson. Peck. Whitney. Psicanálise e terapêutica. O culpado é o inconsciente. As dimensões do comportamento humano. Realismo psicológico e social. A naturalidade falseada.
A representação negativa. O plano de reacção. Os actores sob o efeito Kulechov. O trabalho do sonho e o trabalho do filme. As figuras do pensamento. A implicação semântica.

32. NEGRO A PRETO E BRANCO
1944-1946. Bacall. Bogart. Hawks. Chandler. Schrader. Dmytryk. Faulkner. Brackett. Furthman. As críticas ao escritor. A magia das palavras. A arte do crime. O romance problema e a literatura canalha. Pulp fiction. O filme negro. A mulher fatal. O sexo e o medo. A paranóia e a instabilidade. A arte e a sociologia. Os diálogos oblíquos. A opacidade e os vazios da ficção.

33. SER OU NÃO SER ANTIAMERICANO
1947-1954. Lawson. Warner. McCarthy. Dmytryk. Budd Schulberg. Kazan. Spiegel. Cohn. Brando. O pânico da televisão. A lei antitrust. A comissão das Actividades Antiamericanas. Os Dez de Hollywood. O americanismo. As listas negras. A delação. O fracasso dos filmes progressistas. A liberdade de expressão. O gangsterismo sindical.

34. A FÉ NA REALIDADE
1945-1953. Bergman. Rossellini. Zavattini. Barbaro. Goldwyn. Hughes. Sanders. O neo-realismo. A verdade e a justiça. Uma estética da rejeição. Os planos longos e a integridade do tempo. Os não-actores. A desdramatização. Os lugares e as coisas tais como são. A improvisação. O axioma da objectividade e a ambiguidade da arte. O filme como
experiência do mundo. A política dos autores. O cinema moderno. A miséria espiritual. Nem intriga nem resolução. O padre e o psiquiatra. O choque de culturas. O turismo e o sagrado.

35. OS ESPELHOS DA ALMA
1947-1955. Brando. Kazan. Stanislavksi. Strasberg. Adler. Bow. Schulberg.
Aprender com a vida. A representação do interior. O Método e o Actor's Studio. A construção da personagem. A exploração do eu enquanto outro. A fé cénica. A memória afectiva. O subtexto. O objecto expressivo. O filme mostra o invisível. Androginia masculina e sedução bissexual. O rosto que escuta. A manipulação emocional do actor. As tarefas parcelares. A indução psicodramática. A desinibição criativa. A revolta e o sofrimento de infância. O culto da personalidade dos actores.

36. CONCLUSÃO
A narrativa e a organização industrial do cinema. O controlo do filme a partir do argumento. Uma arte impura. O estatuto do argumentista. Ninguém vai ao cinema para ficar deprimido. A Poética de Aristóteles. Estandardização e práticas de ruptura. O trabalho colectivo. A política
dos autores. O vínculo de modernidade. Um mundo feito de histórias. A sala escura. Os rituais de reconhecimento.

BIBLIOGRAFIA

ÍNDICE ONOMÁSTICO
 


O Poder do Cinema, de Eduardo Geada


Livros Horizonte, Lisboa 1975



… não se pense que esse gosto do rigor e do método que a si próprio impõe, leva Geada a cercear a liberdade de criação, o golpe de asa inventivo. Nada disso. O que caracteriza os seus escritos é justamente o equilíbrio entre a investigação praticada com a seriedade académica e a originalidade dos enfoques, o compromisso com uma visão pessoalíssima dos objectos que trata. Como consegue Geada atingir este difícil desiderato? Através de uma constante actualização dos seus conhecimentos teóricos e técnicos, transpondo para o ensaismo a sua experiência de autor cinematográfico mediada pelo domínio das mais modernas concepções teóricas, das posições que vêem no cinema uma manifestação dialéctica, um fenómeno historicamente caracterizável. Afinal, não é Geada professor, realizador e crítico? E é com base neste tríplice estatuto que é possível realizar uma leitura justa dos trabalhos incluídos nesta colectânea, neste poder do cinema.


(Da introdução de Salvato Teles de Menezes)

Ver livro completo aqui


INDICE

INTRODUÇÃO por Salvato Teles de Menezes

I — A ESTÉTICA NA HISTORIA

   1. O Movimento e a Luz do Futuro
   2. O Filme Expressionista Alemão
   3. Dada e Surrealismo no Cinema
 
II — CONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM

   1. Da Cena ao Plano
   2. Eisenstein: O Saber e o Poder
   3. Pasolini: O Real e a Morte
   4. Psicanálise do Écran
 
III — SEXUALIDADE / DESEJO / PRAZER

1. Imagens da Mulher 
2. A. Sensibilidade Homossexual  
3. Do Erotismo à Pornografia  
4. O Fantástico, o Medo e a Morte
 
IV — A FORÇA DO MODELO AMERICANO

1. Os Óscares e a Academia  
2. Holllywood enquanto Parque Infantil  
3. O Cinema como Máquina de Guerra
 
V — O PESADELO E O RISO

1. Charles Chaplin: A Angústia de ser Cómico  
2. Groucho Marx: O Caos e a Ordem  
3. Woody Allen: Humor com Amor se Paga