Edições 70, Lisboa 1987
Sentado, olhos fixos no écran, o espectador deixa-se absorver pela realidade das imagens. Qual o segredo desse intenso prazer visual que só o cinema espectáculo consegue desencadear? É a resposta a essa pergunta que Eduardo Geada — realizador, professor e crítico de cinema — nos propõe num
ensaio original e notavelmente documentado.
(texto da contracapa)
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ÍNDICE GERAL
I. Genérico ............................................................................ 15
2. Estruturação do Campo Visual ..................................... 15
2.1. O Efeito de Ficção ..........................................................15
2.2. Teoria das Proporções ....................................................16
2.3. Percepção e Perspectiva ........................ ....................... 17
2.4. A Soberania do Olhar ................................................... 18
2.5. O Espaço Dramático ..................................................... 22
2.6. O Panóptico .................................................................. 22
2.7, O Olhar Soberano ......................................................... 23
2.8. O Tempo Livre dos Súbditos ........................................ 24
3. O Cinema de Corpo e Alma ......................................... 29
3.1. Um Tiro na Câmara Escura .......................................... 29
3.2. O Complexo da Múmia ................................................ 30
3.3. O Enigma do Rosto ...................................................... 34
3.4. Entre a Janela e a Moldura .......................................... 35
3.5. O Homem Transparente .............................................. 36
3.6. O Regresso ao Mesmo ................................................. 38
4. Emergência e Metamorfose do Público ....................... 45
4.1. Uma invenção sem Futuro ........................................... 45
4.2. O Écran das Ilusões ..................................................... 46
4.3. O Mudo não é Surdo ................................................... 50
4.4. A Elevação da Clientela .............................................. 52
4.5. O Controle Social ........................................................ 55
4.6. As Catedrais e o Culto ................................................. 56
5. O Brilho das Estrelas .................................................... 61
5.1. A Mercadoria e o Acontecimento ................................ 61
5.2. O Diferente, o Diferido, a Deferência ......................... 63
5.3. Os Heróis do Consumo ............................................... 70
5.4. Vitalidade, Velocidade, Violência .............................. 72
5.5. O Sangue e o Ouro ...................................................... 74
6. Mitológicas do Actor .................................................... 85
6.1. O Corpo e a Voz .......................................................... 85
6.2. O Rosto e o Resto ....................................................... 87
6.3. Material em Bruto ....................................................... 88
6.4. O Natural não Neutral ................................................ 90
6.5. A Sublime Imitação .................................................... 93
6.6. O Interior e o Exterior ................................................. 95
6.7. O Gesto Social ............................................................ 97
6.8. O Actor é um Reactor ................................................. 99
7. Os Dispositivos Formais .............................................. 107
7.1. O Conflito e o Consenso ............................................. 107
7.2. O Verdadeiro e o Falso ............................................... 109
7.3. Os Simulacros ............................................................. 111
7.4. Micronarrativa e Publicidade ...................................... 116
7.5. Os Imateriais Transnacionais ....................................... 118
7.6. O Fundo Musical ......................................................... 122
8. O Espectro da Crise ...................................................... 125
8.1. Preferências dos Públicos ............................................ 125
8.2. Televisão e Função de Imaginário .............................. 127
8.3. Passeio de Automóvel ................................................. 129
8.4. Os Filmes à Pressa ...................................................... 132
8.5. Quem vai ao Cinema? ................................................. 134
8.6. O Caso Português ........................................................ 136
9. O Prazer da Crítica ...................................................... 141
9.1. A Política dos Autores .................................................141
9.2. O Sistema e o Programa ............................................. 143
9.3. A Devoção do Cinéfilo .............................................. 146
9.4. A Estratégia da Aranha .............................................. 148
9.5. A Linguagem Cinematográfica ................................. 154
9.6. A Vontade de Saber ................................................... 156
10. Notas. Bibliografia e Índices ...................................... 159
Quadros
Quadro I - Evolução de Frequência Cinematográfica nos Principais Países Industrializados... 131
Quadro 2 - As Salas de Cinema nos E.U.A. .................................... 138
Quadro 3 - Idades do Espectador Americano .................................. 138
Quadro 4 - Salas e Frequência na Europa ....................................... 138
Quadro 5 - Espectadores de Cinema em Portugal ........................... 139
Quadro 6 - Salas de Cinema em Portugal ........................................ 140
Quadro 7 - Sessões de Cinema em Portugal .................................... 140
Quadro 8 - Televisores em Portugal ................................................ 140
Quadro 9 - Receitas de Cinema em Portugal ................................... 140