quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mulheres de Barba Rija episódio da série documental TEMOS FESTA de Eduardo Geada 1978


Episódio da série documental Temos Festa, produzido e exibido em 1978 para a RTP.
O documentário centra-se num jovem grupo de actores que envereda por realizar espectáculos de travesti na época do pós 25 de Abril, após longos anos de censura terem proibido e transformado em tabu este genero de espectaculos.
O grupo intitulado Travecoop reunia reunia quatro jovens de proveniencias e profissões diferentes que no documentário explicam as razões da sua opção teatral.



Ficha técnica

Realização Eduardo Geada
Actores           Belle Dominique e Travecoop
Produção         RTP
Dir. Produção Tó Luís Campos
Fotografia Manuel Costa e Silva e José Luís Carvalhosa            
Montagem     Maria José Pinto
Musica Braga Santos cantado por Paulo de Carvalho
Som Alexandre Gonçalves, Carlos Alberto e Carlos Filipe


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

LISBOA, O DIREITO À CIDADE, 1974 de Eduardo Geada

Documentário que procura fazer o levantamento das desigualdades sociais e geográficas da cidade de Lisboa através de um olhar distanciado mas comprometido com os ideais do 25 de Abril.
Embora esteja muito influenciado por uma prespectiva esquerdista, caracteristica da época em que foi feito, este documentário procura sobretudo transmitir uma visão profundamente humana das condições de vida da população carenciada de Lisboa.
Como diz Jorge Leitão Ramos, "como se organiza, cresce, articula e hierarquiza o espaço urbano, não esquecendo o seu lado imaginário (que, neste filme, acontece por via da música de acordeão dos que preenchem o clima sonoro de Lisboa), eis a matriz de um trabalho de Eduardo Geada assinalado ainda por um texto carregadamente teórico.



Ficha técnica

Realização e Montagem Eduardo Geada                        
Produtor          RTP
Fotografia Manuel Costa e Silva            
Musica Acordeão de rua

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pôr do Sol no Areeiro, 1983 de Eduardo Geada



Derradeiro filme da série Lisboa Sociedade Anónima, situado no principio dos anos 70, Pôr do Sol no Areeiro tem uma excelente história, definindo a preceito a mentalidade de uma burguesia das Avenidas que negoceia carros, sentimentos e pessoas com a desenvoltura de uma amoralidade que é bem típica da sociedade lisboeta desse tempo.
Jorge Leitão Ramos



YOUTUBE Cena 1 Cena 2 

Ficha técnica

Realização      Eduardo Geada                        
Argumento    Eduardo Geada
Adaptação do conto homónimo de Luís Sttau Monteiro
Actores            Artur Semedo, Antonino Solmer, Mariana Vilar, Maria Vieira
Produtor          RTP
Fotografia Manuel Costa e Silva            
Montagem     João Carlos Gorjão e Manuela Gorjão
Musica Fernando Tordo e Paulo de Carvalho
Documentário Joaquim Vieira

Uma Viagem na Nossa Terra 1982 de Eduardo Geada



Uma Viagem na Nossa Terra, terceiro filme da série Lisboa Sociedade Anónima , caracteriza-se pelo tom humorístico da história patética de um passeio de pequeno burgueses em que nada corre bem.
A desorganização, o improviso e a alegria fútil que caracterizam parte do modo de ser português são aqui retratados em jeito de caricatura.
O filme baseia-se num conto de José Rodrigues Migueis. 



YOUTUBE Uma Viagem na Nossa Terra de Eduardo Geada 1983 José Rodrigues Miguéis


Ficha técnica



Realização       Eduardo Geada                        

Argumento    Eduardo Geada segundo texto de
José Rodrigues Miguéis
Actores            Henrique Viana, António Anjos, António Feio,
Produtor          RTP
Fotografia José Luís Carvalhosa
Som Carlos Pinto            

Montagem     João Carlos Gorjão e Manuela Gorjão
Musica Vários
Documentário Joaquim Vieira

Ritual dos Pequenos Vampiros 1984 de Eduardo Geada

Este Ritual dos Pequenos Vampiros, passado nos ano 50, é o quarto episódio da série Lisboa Sociedade Anónima e um dos mais fortes e conseguidos. "Ritual dos pequenos vampiros" tem como história um ritual de violação de uma menor por quatro jovens, motivado pelo propósito de livrar um deles da responsabilidade da sua relação anterior com a rapariga.Este filme é uma adaptação e realização cinematográfica de Eduardo Geada do conto homónimo da colectânea Jogos de Azar, de José Cardoso Pires.

YOUTUBE O ritual dos pequenos vampiros de Eduardo Geada, 1983 , José Cardoso Pires


Ficha técnica


Realização       Eduardo Geada                        

Argumento    Eduardo Geada segundo texto de 
José Cardoso Pires
Actores            Vergilio Castelo, Duarte Nuno, José Pataca, João Franco
Produtor          RTP
Fotografia Manuel Costa e Silva
Som Carlos Pinto            
Montagem     João Carlos Gorjão e Manuela Gorjão
Musica Vários
Documentário Joaquim Vieira

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Funeral do Patrão 1975 de Eduardo Geada


O Funeral do Patrão (1975) é um filme de longa-metragem de Eduardo Geada, uma das primeiras obras de ficção do cinema militante português, género amplamente explorado em Portugal na década de setenta, em particular no documentário.
Em consequência de uma greve numa fábrica cujo dono decide descontar um terço do salário dos trabalhadores para comprar máquinas e fazer face à concorrência, estes vêem-se perante a séria ameaça da repressão policial. Decidem então empreender novas formas de luta, mediante uma narrativa em que põem a nu a exploração e opressão de que são vítimas.
Com a Revolução dos Cravos, no dia 25 de Abril de 1974, abrem-se portas para uma renovação social em que dominam a liberdade de expressão e as lutas das classes mais desfavorecidas. Acredita-se que o socialismo deixa de ser uma utopia e que os progressos que a ele conduzem serão irreversíveis.
O Funeral do Patrão é uma contundente sátira política que concilia os métodos de representação da revista à portuguesa com a tradição da commedia dell'arte, que anima as melhores experiencias teatrais de Dario Fo.
Neste filme, a obra de Dario Fo - que viria a ser galardoada com o Premio Nobel da Literatura em 1997 - foi pela primeira vez dada a conhecer ao público português.

Youtube Funeral do Patrão de Eduardo Geada; Dario Fo; Mário Viegas 
Filme completo aqui.



Ficha Artística

Ângela Ribeiro, António Rama, Artur Semedo, Carlos César, Io Appolloni, Lia Gama, Luís Lello, Mário Viegas, Orlando Costa, Santos Manuel

Ficha técnica

Realização      Eduardo Geada                        
Argumento    Eduardo Geada segundo peça de Dario Fo
Actores            Mário Viegas, Artur Semedo, Luís Lello, Io Appolloni, 
Lia Gama, Carlos CésarSantos Manuel, 
Orlando Costa, Ângela Ribeiro e António Rama.
Produtor          RTP
Fotografia José Luís Carvalhosa            
Montagem     Eduardo Geada            
Som           Carlos Alberto Lopes
Canções Orlando Costa
Figurinos José Costa Reis

Impossivel Evasão 1983 de Eduardo Geada

Impossivel Invasão é o quinto filme da série Lisboa Sociedade Anónima. Situada nos anos 60, é a tocante descida à miséria sentimental de uma pequena burguesia vivendo em quartos alugados, sufocando em precários ordenados de manga-de-alpaca da função pública, com um horizonte cultural de futebol e televisão e tendo, em pano de fundo, a guerra colonial e a glória da ponte sobre o Tejo. Assinale-se um bom trabalho de actores (com relevo para Maria do Céu Guerra), a construção de um clima opressivo e medíocre, bem sublinhado por canções de época, a definição de personagens concisa e rigorosa. (in Jorge Leitão Ramos, Dicionário do Cinema Português)

YOUTUBE Impossível Evasão de Eduardo Geada, segundo Urbano Tavares Rodrigues; cena com Maria do Céu Guerra e Artur Semedo.

Download

Ficha técnica

Realização       Eduardo Geada                        
Argumento    Eduardo Geada segundo texto de 
Produtor          RTP
Fotografia Manuel Costa e Silva
Som Carlos Pinto            
Montagem     João Carlos Gorjão e Manuela Gorjão
Cenografia António Casimiro             
Musica Vários
Documentário Joaquim Vieira

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Homem que não sabe escrever 1983 de Eduardo Geada

Fazendo parte das médias metragens para TV Lisboa Sociedade Anónima, este adapta vários textos dispersos de Almada Negreiros, em particular um breve conto justamente intitulado O Homem que não sabe escrever. Um escritor falhado deambula por Lisboa dos anos 20 observando uma realidade que tem dificuldade em passar á escrita. Resta-lhe escrever as cartas de amor que a empregada de pensão, analfabeta, lhe pede para escrever ao namorado que deixou na provincia.
 IMDB

YOUTUBE Almada Negreiros, Nome de Guerra, Ricardo Pais, Lídia Franco


Ficha técnica

Realização       Eduardo Geada                        
Argumento    Eduardo Geada segundo textos de Almada Negreiros
Actores            Ricardo Pais, Lídia Franco, Raquel Maria, Nuno Carinhas
Produtor          RTP
Fotografia Manuel Costa e Silva
Som Carlos Pinto            
Montagem     João Carlos Gorjão e Manuela Gorjão
Cenografia António Casimiro e José Antúnes             
Musica Frederico de Freitas
Documentário Joaquim Vieira

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Banqueiro Anarquista 1981 de Eduardo Geada

Fazendo parte das médias metragens para TV Lisboa Sociedade Anónima, este O Banqueiro Anarquista,  é bem o exemplo do que um texto fabuloso (de Pessoa), uma cenografia exuberante, uma camara atenta e um actor  (Santos Manuel) no seu mais arriscado e conseguido trabalho podem fazer. O resultado é um filme cinicamente divertido, marcadamente representativo da 1ª Républica,  onde durante quase uma hora o espectador se deleita (e inquieta, claro) com as falácias de um texto a que Santos Manuel dá o peso de um corpo e de uma voz, quer dizer, torna presente. O Banqueiro Anarquista  é uma sátira brilhante aos discursos politicos, de uma inteligencia e de uma ferocidade a toda a prova. (Jorge Leitão Ramos)

Youtube Fernando Pessoa; Santos Manuel; Ficções sociais
Youtube Fernando Pessoa; Santos Manuel; 
Filme completo aqui

Ficha técnica

Realização      Eduardo Geada                        
Argumento    Eduardo Geada
Adaptação do conto homónimo de Fernando Pessoa
Actores           Santos Manuel, Manuel Marcelino
Produtor          RTP
Fotografia Manuel Costa e Silva
Som Carlos Pinto            
Montagem     João Carlos Gorjão e Manuela Gorjão
Cenografia António Casimiro e José Antúnes             
Musica Carlos Seixas e o Fado do 31 cantado por Rodrigo
Documentário Joaquim Vieira